ADSTERRA.

 Sobre silêncios que interrompem o falso barulho das verdades inventadas.

"Como um prêmio de consolação ou uma conexão forçada;
Conversas superficiais e amizades infundadas em devaneios e ficções;
E o mergulho pode ser fundo, com a mesma profundidade de dor que sentimos ao percebemos que a água é rasa;
O que somos nós?
Que superficialidade é essa que construímos? Vai muito além da ficção;
É uma invenção, como um castelo de área que se esvai na velocidade do vento;
Já não existe o alicerce e tudo é tão vão e tão inútil; A foto de agora se quer será a lembrança do amanhã, pq encheu a memória e se apagou;
E seguimos apagando, afetos, desejos, despejos e emoções fúteis;
Ser ator no seu próprio filme e viver na imaginação e triunfar na ilusão."

Esse texto aborda a superficialidade das conexões humanas na sociedade contemporânea. Ele expressa a ideia de que muitas vezes as interações sociais são superficiais e carentes de profundidade genuína. As relações são comparadas a "prêmios de consolação" ou "conexões forçadas", sugerindo que são construídas em bases frágeis e artificiais.

O autor reflete sobre a natureza fugaz e efêmera dessas conexões, comparando-as a um "castelo de areia que se esvai na velocidade do vento". Ele questiona o significado dessas relações e a superficialidade que permeia a vida moderna, indo além da mera ficção para se tornar uma "invenção".

A metáfora do "ator no seu próprio filme" sugere uma existência baseada na imaginação e na ilusão, onde as emoções são descartáveis e os afetos são apagados facilmente. O texto parece evocar uma sensação de desilusão e vazio diante da falta de autenticidade e profundidade nas relações humanas contemporâneas.


FALCÃO,Cátia.

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